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terça-feira, 23 de julho de 2013

Luciano José Louredo Douradão - Meu Drama no Hospital São Salvador.

Foto: Facebook Perfil.

Exatamente as 8h51m da manhã da última sexta-feira, dia 19 de julho, minha esposa grávida de nove meses deu entrada no HSS sentindo fortes dores na barriga. Chegando lá, após alguns minutos esperando na recepção, ela foi encaminhada a um quarto na maternidade, onde aguardou, sentada em uma cadeira, pela Dr. Lia Simão Matos, que no momento estava realizando uma cesariana. Após mais de uma hora esperando sem nenhum tipo de atendimento, a Drª Lia a examinou fazendo o toque e constatando que o Bebê já estava encaixado, mas que ainda não era a hora do parto.

A Drª Lia, passou uma injeção de Buscopan e em seguida liberou a paciente, dizendo que não havia necessidade de internação, para ela esperar em casa e quando a dor aumentasse que ela voltasse ao HSS. Logo que chegou em casa, a paciente começou a sentir fortíssimas dores na barriga e eu levei ela de volta ao Hospital. Chegando lá, ela foi colocada em uma cadeira de rodas e levada a maternidade e ficou sentada em uma cadeira. Foi ai que a Auxiliar de Enfermagem, Maria Aparecida de Oliveira, que estava no telefone com a Drª Lia, perguntou se a paciente estava sentindo dores ainda, a paciente disse que havia melhorado um pouco. Aparecida então pediu os exames da minha esposa que informou que eles estavam lá fora. Nesse momento, segundo a minha esposa, “com cara de nojo” ela perguntou: “E ai?”.

A paciente então, mesmo passando muito mal, e chorando muito foi andando a recepção para pegar os exames comigo. Sendo que na verdade os exames tinham sido esquecidos em casa por causa da correria. Foi ai então que eu chamei a chefa do setor de enfermagem, chamada Mariana, e disse para ela que eu buscaria rapidamente os exames, porém, exigia que minha esposa fosse levada para um lugar decente, ficando deitada em uma cama e recebesse atendimento médico adequado. Mariana a levou então até um leito. Fui em casa peguei os exames e levei-os ao Hospital. Para minha surpresa, ao chegar ao Hospital, soube que a auxiliar de enfermagem Maria Aparecida de Oliveira, havia questionado a minha esposa, que estava deitada sentindo fortes contrações, sobre o fato de termos reclamado que ela havia feito cara de nojo. Um fato absurdo já que a paciente se encontrava naquelas condições. O fato se passou na frente da Chefa de enfermagem Mariana, que disse então que deve ter sido um mal entendido.

Perguntei então na recepção pela médica, que estava, segundo eles, de sobreaviso, a Drª Lia, e fui informado por uma funcionária, que ela havia ido almoçar, já que estava desde as cinco horas da manhã atendendo há vários partos que de fato aconteceram naquela manhã. Mas disseram que ela já estava vindo. Meia hora depois, perguntei sobre a Dr. Lia novamente, já que minha esposa estava perdendo líquido, tendo um pequeno sangramento e se contorcendo de dor e chorando no leito do hospital, fato que eu presenciei pessoalmente, pois já estava no horário de visita. Ai já recebi outra informação dada pela Chefa da Recepção, Srª Maria Aparecida Pravadelli, que disse que a Drª Lia estava atendendo no Posto de Saúde, mas já estava vindo.

Fiquei nesta angústia por cerca de 3 horas, recebendo sempre a resposta de que a Drª Lia estava chegando. Resolvi então, ligar para os vereadores Betão e Reginaldo da Regisom, que entraram em contato imediatamente com o HSS para saber o que estava acontecendo. Mesmo assim, a demora no atendimento continuou e já sem paciência, fui obrigado a ligar para a Polícia Militar de Além Paraíba. Rapidamente funcionários do HSS ligaram para médica comunicando que eu havia chamado a polícia e Dr. Lia apareceu como num passe de mágica e atendeu minha esposa. Um policial militar que compareceu ao Hospital, foi conversar com médica, que mentiu, dizendo que não havia liberado a paciente na parte da manhã, mas foi desmentida imediatamente pela mãe da minha esposa, que estava perto do local. A paciente ainda pode ouvir pouco antes do parto, quando ainda estava no soro, comentários entre enfermeiras e a médica, criticando a minha atitude de chamar a polícia militar.
Apesar disso, minha esposa informou que apesar dos incidentes, na hora do parto ela foi muito bem tratada. O parto foi um sucesso e logo no dia seguinte, mãe e filho foram liberados e já estão em casa.

No final da tarde do dia do parto, a Chefa do Setor de Enfermagem reclamou com a Viviane Costa, irmã da minha esposa, que eu estava arrumando problemas desde cedo no Hospital. Porém, Eu não arrumei nenhum problema, não xinguei ninguém, não briguei com ninguém, apenas exigi que minha esposa recebesse atendimento adequado e para isso tive de ligar para vereadores e acionar a polícia.

Infelizmente, somente após chamar a polícia às coisas andaram. Não me arrependo de nada. Ao contrário do que algumas enfermeiras disseram e a Drª Lia, eu não estava nervoso e arrumando problemas, apenas corri atrás dos direitos da minha mulher e de qualquer cidadão que procura o Sistema Único de Saúde em busca de atendimento médico. Porém, com muita educação que me é peculiar.

Logo em seguida encontrei com o Dr. Rafael, provedor do Hss e contei pra ele tudo que havia acontecido. Ele me pediu desculpas e me disse que é muito difícil lidar com pessoas. Hoje estarei encaminhando uma carta ao provedor do HSS, contando tudo o que aconteceu. A carta contém críticas e elogios. Cada um receberá o que merece.

COLOQUEI A DISPOSIÇÃO CARROS DE SOM E O JORNAL JAMAPARÁ EM FOCO PARA CAMPANHAS E QUALQUER COISA QUE O HSS NECESSITE.

Críticas:

Maria Aparecida de Oliveira, auxiliar de enfermagem. A pessoa que além de olhar com cara de nojo para minha esposa e a fazer sair andando do HSS mesmo sentindo fortes dores para procurar seus exames do lado de fora do Hospital questionou a paciente mesmo que esta estivesse deitada no leito do hospital com fortes contrações. E depois ficar reclamando nos corredores e criticando minha atitude de chamar a polícia.

Chefa do setor de Enfermagem, Juliana Mariano, que disse para minha cunhada que eu estava arrumando problemas desde cedo no Hospital.

Drªa Lia Críticas e elogios – crítica por ter liberado a paciente e depois dizer para o policial que não fez isso e também pela demora no atendimento. Elogios por ter feito o parto com alto profissionalismo.

Agradecimentos:

A chefa de recepção Maria Aparecida Pravadeli que me atendeu sempre com educação e presteza e fez inúmeros telefonemas a Dr.a Lia.

Ao recepcionista Willian, que também ajudou de todas as maneiras possíveis, com muita educação e atenção, apesar de ser novato no Hospital.

A chefa do berçário, enfermeira Ângela Maria Soares da Silva, pessoa preocupada com pacientes, dedicada e atenciosa.

Dr. Rafael provedor do Hospital, homem digno que luta contra muitas dificuldades para tentar atingir um atendimento de excelência com todas as limitações que encontra.

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Professora Marcia Valeria


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DEFICIÊNCIAS ( Mario Quintana )


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

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"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

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miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho nascido em 30/07/1906 e morto em 05/05/1994 .