Especialistas afirmam que grupo tenta recuperar imagem ofuscada pela ações do Estado Islâmico (EI)
O chefe da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri (AFP/VEJA)
O chefe da Al Qaeda, Ayman al Zawahri, anunciou nesta quarta-feira a formação de uma filial na Índia do seu grupo terrorista que, segundo ele, vai ampliar o domínio islâmico e "levantar a bandeira da jihad" em todo o subcontinente.
Em um vídeo de 55 minutos, Zawahri disse que a nova força vai "esmagar as fronteiras artificiais" que dividem populações muçulmanas na região e renovou a lealdade ao líder afegão Talibã, mulá Omar.
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Especialistas em segurança afirmam que a Al Qaeda vem perdendo terreno entre os grupos terroristas muçulmanos e sofrendo competição do Estado Islâmico (EI), que atua na Síria e no Iraque. O lançamento de uma nova filial parece indicar que a Al Qaeda quer recuperar o protagonismo na disputa por novos recrutas.
Fundada por Osama bin Laden, que foi morto no Paquistão por soldados americanos em maio de 2011, a Al Qaeda tem reivindicado há bastante tempo a liderança dos jihadistas para restaurar um único califado em terras muçulmanas.
Zawahri descreveu a formação da "Al Qaeda no subcontinente indiano" como "uma boa novidade" para os muçulmanos "na Birmânia, Bangladesh, Assam, Gujurat, Ahmedabad e Kashmir" e que a nova filial reconhecerá a liderança do mulá Omar, que é procurado pelos EUA desde 2001. "É uma entidade que foi criada para reforçar o chamado do imã revivido, o xeque Osama bin Laden. Que Deus tenha misericórdia dele", disse Zawahiri.
(Com agências Reuters e France-Presse)
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